O cooperativismo é mais que um sistema econômico; é um modelo de organização que preza por valores humanos, como a solidariedade e a responsabilidade. Nesta série, conheça três produtores associados à Capal que encontraram no cooperativismo um caminho para o desenvolvimento próprio, além de contribuir para o fortalecimento da Cooperativa. Em posts anteriores, contamos a história de cooperativismo de Cassemiro Turkiwcz e de Renato Zambianco Nastaro.
Hoje, você conhece Maria Elza Ishizuka, que é esposa do cooperado Jorge Ishizuka e administra uma leiteria. Nas palavras dela, “a agricultura é desde sempre”. O leite, porém, começou como uma alternativa em um momento financeiro crítico. “Eu não sabia que coisa eu poderia fazer”, conta a produtora da região de Taquarituba. Em 2009, mesmo ano em que a Capal chegou ao município, Maria Elza deu início à batividade. “Como a propriedade onde eu moro estava ociosa, eu resolvi fazer a leiteria. Assim aproveitamos melhor a área e eu não preciso sair de casa – posso cuidar da casa e do trabalho”, relata.
A família já tinha experiência com o Cooperativismo. Mas a incorporação da cooperativa anterior pela Capal foi um momento de mudança. “Quando a Capal chegou aqui, a gente estava passando por um momento difícil na parte financeira. Sabe o que é difícil mesmo?”, enfatiza Maria Elza. O suporte oferecido foi importante para o desenvolvimento da produção familiar. “Ajudou a gente bastante, porque forneceu crédito e uma equipe toda, desde o gerente até o agrônomo”, reitera a produtora, que relata também o sentimento de gratidão pela parceria com a Capal.
Atualmente, a propriedade recebe assistência agrícola e pecuária. As filhas do casal também estão engajadas na propriedade, ajudando na modernização do negócio, inclusive com a divulgação do trabalho nas redes sociais.
Iniciativa – Muito além da superação financeira, Maria Elza também é um exemplo de crescimento pessoal. “Tem aquela frase: nunca é tarde para você começar alguma coisa. Eu estava com 47 anos quando comecei a leiteria. Isso é para as pessoas entenderem que não é tarde”, afirma.
No início, por conta da falta de experiência, a produtora enfrentou desafios: “cuidar do financeiro, da família, ter que aprender o dia a dia da leiteria... É importante ter muita paciência”. Mas, quando as filhas foram para a faculdade, o trabalho foi também um apoio: “Enquanto elas foram fazer faculdade, eu fiquei entretida com a leiteria. Na verdade, me auxiliou e confortou bastante. Se não fosse a leiteria, eu não sei se eu teria ficado tranquila com as filhas na faculdade, a gente como mulher e mãe se preocupa”.
Ao longo tempo, a atividade demonstrou ser uma fonte de realização pessoal. “Eu gosto de levantar de madrugada, acompanhar os funcionários. E assim vai até à tarde, é importante ficar vistoriando tudo, ver se não está faltando nada. O trabalho se torna uma diversão no final”, comenta Maria Elza, bem-humorada.
Prosperidade – “A gente estava passando por um momento difícil na parte financeira. Sabe o que é difícil mesmo? Ajudou a gente bastante, porque forneceu crédito e uma equipe toda, desde o gerente até o agrônomo. De lá pra cá, a gente começou a melhorar. A vida da gente está melhor por todo esse trabalho com a Capal.” (Maria Elza Ishizuka)