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Mar 23

Da lavoura à pecuária: elas conquistaram espaço no agronegócio




Elas fazem toda a diferença quando o assunto é agro e são exemplos para outras mulheres que desejam assumir a administração dos negócios. O Dia Internacional da Mulher foi celebrado no dia 8 de março e a Capal não poderia deixar de homenagear as nossas cooperadas que são exemplos de persistência e determinação. Hoje a Cooperativa conta com 3627 associados e, desse total, 504 matrículas estão no nome de mulheres. No entanto, o universo delas é muito maior, pois muitas atuam como o braço direito na propriedade, ajudando suas famílias. - Elas no agro As mulheres no agro é uma realidade que vem crescendo em todo o país. De acordo com dados da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), a mulher está ganhando cada vez mais espaço no agronegócio, particularmente em postos de gestão e em determinadas atividades produtivas, representando 26% dos cargos de decisão e comando. Uma pesquisa realizada pelo órgão mostrou que 94% dos produtores rurais consultados informaram que a mulher é vital e/ou muito importante no negócio rural. - Histórias de sucesso A equipe de reportagem do Capal Notícias conversou com algumas cooperadas que contaram um pouco das suas trajetórias e o segredo do sucesso. Elsbeth Cornélia Verburg, Vera Lúcia Oliveira Tabarro, Lidiane Prestes Yung Tabarro, Maria Elza Mitiko Ichikawa Ishizuka, Mayra Mitie Ishizuka e Patrícia Lemes Vicente Peixoto mostraram que as mulheres produtoras estão conquistando cada vez mais espaço no campo e a Capal tem sido essencial nesse apoio. Conheça a história de cada uma delas. * Patrícia Lemes Vicente Peixoto – Pecuária de Corte/Agricultura - Ibaiti Patrícia é formada em veterinária com especialização em reprodução bovina no Canadá. Natural de Santo Antônio da Platina (PR), sempre ajudou o seu pai no sítio. Foi morar em Ibaiti (PR) logo depois que se casou e dava assistência em fazendas de fora, além de ajudar o esposo, José Márcio Peixoto Filho, na fazenda com a agricultura e o gado. Mas foi há cinco anos, quando José Márcio precisou fazer uma cirurgia do coração, que Patrícia assumiu 100% a propriedade da família que hoje conta com mais de mil cabeças de gado. “Quando ele fez a cirurgia eu deixei de prestar serviço em outras fazendas e me dediquei 100% na administração da nossa. Nós morávamos na cidade e então eu ia em casa para ajudá-lo a levantar da cama, cuidava dele e voltava para a fazenda. Isso foi por um ano. Hoje na parte do gado eu sou a veterinária e cuido da inseminação. Na agricultura eu acompanho o plantio da soja. Compramos uma colheitadeira e serei a operadora da máquina. Até perguntei para o rapaz que vai me dar o curso se outras mulheres também já haviam feito e ele me disse que eu serei a primeira. Tenho dois filhos, um menino de 17 e uma menina de 11 anos, um gosta mais da pecuária e o outro da agricultura. Eles têm o gado deles e eu digo que se não ajudarem precisam pagar as despesas dos animais. -Incentivo Cuidar da parte administrativa é um trabalho gratificante. Você se apaixona. A mulher se envolver é muito necessário. Meu marido precisou operar e não tinha quem ficasse no lugar. E a mulher dá conta do serviço porque quando eu preciso de força eu peço ajuda. Preconceito eu enfrento até hoje. Me formei em um universo masculino, nos passam para trás e depois que conhecem o nosso trabalho sabem que somos do ramo. E eu tive muito incentivo da Capal que sempre tratou homens e mulheres de igual para igual. Não há distinção”. *** Elsbeth Cornélia Verburg – Pecuária de Leite/Agricultura/Suinocultura - Arapoti Elsbeth acompanhou o trabalho do seu pai desde pequena e sempre gostou dos animais. Foi então que seguiu a carreira de veterinária, especializou-se em suinocultura na Espanha e hoje é a responsável por administrar toda a propriedade. A caminhada não foi fácil, mas a produtora não deixou de lutar quando a família enfrentou um período turbulento nos negócios. “Eu nasci na propriedade e sempre fui interessada nos animais. Meu pai me colocou na lida desde pequena. Cursei veterinária na PUC (PR) e fiz mestrado na Espanha em suinocultura. Quando voltei para o Brasil eu estava decidida a não voltar mais para a casa e então fui trabalhar em Minas Gerais. Em 2013, o meu pai me chamou novamente e há dez anos voltei para a casa. Na época trabalhava eu e meu irmão na gestão da chácara. Depois de um tempo fiquei insatisfeita e pedi para sair. Mas o meu irmão acabou saindo e meu pai disse que depois que eu tivesse meus filhos eu poderia assumir a chácara. E foi o que aconteceu em 2019. - Desafios A matemática nunca foi o meu forte e a minha mãe era quem fazia a parte administrativa. Eles queriam guardar para eles os problemas financeiros da chácara. Em 2016 nós vendemos 90% do nosso gado e foi então que o meu pai anunciou a falência e disse que queria vender tudo. Das 400 vacas que tínhamos ficamos com apenas 50. Eu disse na época: ‘Não vamos vender! Hoje nós temos 50, ano que vem teremos 100 e depois 150’. E o meu pai então respondeu: ‘Se você tem essa visão, então pode continuar’. Consegui atingir parte da meta. Hoje temos 400 cabeças de gado e tenho a meta de ter de 120 a 150 cabeças lactantes. A nossa média de produção é de 110 mil litros de leite/mês. Já o meu marido não gosta muito da parte administrativa, mas cuida de toda a manutenção preventiva dos maquinários e isso reduziu muito os meus custos. Ele também acompanha todas as reuniões na escola dos nossos filhos. - Insistência Dizem que a mulher é mais determinada e responsável. E tem tantas mulheres bem-sucedidas. Quando eu quero uma coisa eu insista. O segredo é insistir e ter a certeza do que você quer. É preciso acreditar naquilo que você quer. Eu briguei muito para conseguir chegar onde estou hoje. Vejo ainda que as mulheres produtoras poderiam ganhar mais espaço dentro da Capal. Tem muitas como eu que estão à frente dos negócios e isso faria muito bem para a saúde da Cooperativa”. *** Vera Lúcia Oliveira Tabarro – Agricultura - Itararé Dona Vera, 65 anos, é nascida e criada no sítio e sempre acompanhou os pais no plantio de soja, milho e feijão. Ela é o braço direito do esposo na propriedade da família, em Itararé (SP,) e se tornou um exemplo de persistência e otimismo mesmo quando algo não vai muito bem. Veja o que ela tem a contar. “A trajetória não foi fácil. Costumo dizer que na agricultura nós cuidamos aqui embaixo e na parte de cima Deus faz. O importante é não desistir jamais e nunca perder a esperança. Se a lavoura não foi boa agora, na próxima vai dar certo. Eu falo isso por experiência própria. Temos que ter fé, alegria e humildade para agradecer a cada conquista. Aprendi o trabalho braçal desde criança vendo os meus pais plantando soja, milho e feijão. Depois de casada sempre ajudei o meu marido e criei os meus filhos aqui no sítio. A minha filha casou e foi morar em outra cidade. O meu outro filho mora aqui na propriedade e nós trabalhamos em conjunto. Somos uma pequena empresa rural. A mulher é muito importante nesse processo do plantio, pois ela é o braço direito, dando força. A cumplicidade ajuda muito e faz o casal crescer e se fortalecer. Sou cooperada da Capal e vejo o quanto ela é uma Cooperativa séria. Isso nos dá forças e não tenho como mensurar a grandeza disso para nós produtores. Por fim, costumo dizer que quem está de pé cai, mas sempre se levanta novamente”. *** Lidiane Prestes Yung Tabarro – Agricultura - Itararé Lidiane é casada com o filho da Dona Vera e, ela que morou na cidade até os seus cinco anos de idade, aprendeu um pouco mais sobre agricultura para ajudar nos negócios da família. Elas moram na mesma propriedade e, enquanto a sogra ajuda com o plantio, Lidiane é responsável pela parte burocrática da chácara. “Os meus pais foram morar no sítio quando eu ainda era criança. Os meus pais trabalharam com agricultura e eu acompanhava o trabalho deles. Nesse tempo eu conheci o meu marido e fui aprendendo a mexer com a parte administrativa cada dia mais. E a Capal me incentivou muito quando eu entrei de cooperada e eu vejo o quanto a Cooperativa agrega na nossa vida, dando suporte e força. A assistência técnica do nosso agrônomo Gustavo também é muito importante, ele sempre está nos atendendo e nos incentivando a continuar e nunca desistir.Isso é importante na vida das cooperadas que se sentem seguras em tomar o seu lugar dentro do agro sabendo que a Capal sempre está olhando por nós”. *** Maria Elza Mitiko Ichikawa Ishizuka – Pecuária de Leite – Taquarituba (SP) Natural da cidade de Assaí (PR), Maria Elza, 60 anos, sempre gostou do campo desde pequena. Com 15 anos foi morar no estado de São Paulo, casou anos depois e continuou morando em chácara, ajudando o esposo na agricultura. Mãe de três filhas, ela resolveu ter o próprio negócio, seguindo para a pecuária de leite. A meta era conseguir dinheiro para pagar a faculdade das filhas. “Minha família sempre trabalhou com agricultura em Assaí (PR) e eu gostava muito. Naquela época as mulheres no campo não tinham muito incentivo. Era mais cuidar da casa. Mas nós temos a mente de mudar isso porque senão não teria trabalho. Meu esposo é da lavoura e como eu sempre gostei deu certo a nossa parceria. Eu ia junto com ele na roça, subia no caminhão para descarregar e fazia de tudo. E o que eu não conseguia eu pedia para outra pessoa fazer. - Renda Quando as minhas filhas cresceram comecei a mexer com leite. Eu queria ter uma renda para bancar a faculdade delas e as despesas da casa. Consegui. Depois que elas se formaram, a leiteria se transformou em um negócio e eu não fazia ideia do quanto ela iria crescer, mas eu sei que eu fui crescendo junto nesse período. Me lembro que no início as primeiras novilhas produziam 50 litros de leite por dia. Não tinha tanque resfriador ainda e eu emprestava o do vizinho e depois ele acertava comigo o valor que eu tinha que receber. Comecei na força da vontade em vencer, sem nenhum financiamento. - Crescimento Hoje temos 100 vacas, 34 delas em lactação, com uma produção diária de 3,5 mil litros de leite/dia. Vejo que se eu não tivesse começado com a leiteria eu não teria nada hoje. Os anos passam e quando você ver o tempo passou e você deixou de tentar. Na época eu tinha 48 anos e eu vejo que a mulher deve arriscar fazer, mesmo que ela erre. Mas ela deve ter em mente que isso vai exigir muito. E a Capal me incentivou muito, porque eu não sabia e fui aprender tudo do zero. Hoje as minhas três filhas trabalham com agricultura e pecuária e eu vejo que elas se espelham e valorizam o trabalho que eu comecei. A mais nova será a minha sucessora”. *** Mayra Mitie Ishizuka – Pecuária de Leite – Taquarituba (SP) Mayra tem 29 anos e é filha de Maria Elza. Formada em Engenharia Ambiental, ela sempre acompanhou o trabalho da mãe desde o começo e optou por seguir os passos da mãe, tornando-se a sucessora nos negócios da pecuária de leite. “No começo eu já ajudava a minha mãe a tirar leite da vaca de forma manual mesmo. Era de maneira inconsciente, mas no fundo eu já sabia que queria seguir esses passos. Fui gostando cada vez mais. Eu me espelho demais no trabalho dela. Tudo o que ela fazia valia por três homens juntos. Eu não conseguia acompanhá-la. Hoje não me vejo fazendo outra coisa”.

 


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