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18
Set 23

Gestão e boas práticas: associados de SP se destacam na produção leiteira




A adoção de boas práticas de gestão dentro da propriedade leiteira é dos principais pontos que garantem um resultado eficaz na lucratividade e produtividade.

As ações de uma gestão de qualidade estão focadas, principalmente, no bem-estar animal, na tomada de decisões administrativas estratégicas com uma equipe de colaboradores bem treinada, no planejamento e acompanhamento de custos e resultados.

Com base em todos esses pilares, a reportagem do Capal Notícias foi conhecer de perto o trabalho dos produtores de leite e associados da Capal de Taquarituba, Laura Moral Tarifa e Luciano de Andrade Zanforlin Filho.

Eles percorreram uma longa trajetória desde o início da atividade e, com o apoio da Capal, hoje são exemplos na produção do leite de qualidade na região e destacam-se na gestão eficiente. Conheça os produtores.

Laura Tarifa

Laura é engenheira química de formação e já trabalhou em projetos e em indústria. Morou na Tailândia, China e São Paulo, mas foi em 2010 que assumiu a propriedade do seu pai, chamada de Chácara da Lagoa, no município de Taquarituba (SP), adquirida na década de 80.

Histórico

O meu pai comprou aqui em 1983. Naquela época não tinha nada, mas a ideia dele era vir morar aqui quando se aposentasse. Em 1985 ele sofreu um infarto e acabou vindo em 1986. A propriedade que antes tinha sete alqueires aumentou para 30. Ele tinha algumas vacas e tirava leite para produzir queijos. No ano de 2010 ele faleceu.

Comecei tocando a lavoura com um funcionário que trabalhava aqui. Na época, me foi dada a ideia de que leite era um bom negócio e eu comecei a tirar em 2014. Mas a ordenha era no barro e eu vi que precisava investir. Em 2016 fiz o Compost. Depois que eu fiz o barracão, vi que o negócio não saiu do lugar. No final de 2017, o funcionário foi embora e aqui estou.

Começamos a receber assistência técnica da Capal e iniciamos o pré-parto das vacas. Hoje o plantel tem 98 vacas, 40 delas estão em lactação. A produção tem 1250 litros de leite/dia. Eu também faço queijos e dou para quem vem aqui, mas ainda não tenho pretensão de fazer para longa escala. Eu gostaria de mudar mais coisas, mas como não consigo, eu mudo o que eu posso. Acho que a assistência dada pela Cooperativa é boa.

Gestão

Tudo o que eu fiz de errado, eu tenho anotado. Me aperfeiçoei com a gestão financeira. Tudo o que eu gasto, eu tenho anotado também. Quando no mês o resultado é positivo, eu divido 10% com o meu pessoal. Dois casais trabalham comigo atualmente. Também controlo os indicadores para que eles saibam o que está ou não melhorando.

Realizamos reuniões todas as terças e eu tenho uma ata onde anoto tudo. Nós estamos trabalhando para ter um negócio que seja referência. O que você fala, precisa fazer. É só assim que vamos mudar alguma coisa no mundo. Eu tenho muito o que melhorar, olhando sempre para a frente e o que passou serve como base. E o que eu aprendi até hoje me fez ser diferente.

Os funcionários têm folga, férias e eu procuro fazer o meu melhor e o meu máximo. Aqui é o espírito de ‘ganha-ganha’. É um tripé e as pessoas fazem parte dele. Eu prezo muito pela equipe e para que os funcionários trabalhem em condições legais.

Boas práticas

Aqui nós fazemos o descarte certo das embalagens de agrotóxico, separamos o lixo e prezamos pela economia da água. Vou começar o Manejo Integrado de Pragas para economizar veneno e gostaria de iniciar com uma agricultura mais orgânica. Utilizo painel solar que é ambientalmente correto. Com o óleo de cozinha fazemos sabão e o leite de descarte é levado para os porcos”, finalizou.

Luciano Zanforlin

Luciano começou a cuidar da propriedade do seu pai, denominada de Sítio São José, em 2006, quando tinha 23 anos. Na época, a ideia era fazer uma área de lazer no local. Mas o gosto pela criação de animais foi mais forte e veio então a profissionalização da atividade leiteira.

Histórico

Em meados de 2006, nós tínhamos cinco ou seis vacas. A quantidade de animais foi aumentando, nós adaptamos o reservatório, a produção de leite aumentou e vimos que tínhamos que profissionalizar com a parte genética, manejo e dieta dos animais. O Compost nós fizemos no ano passado e vemos isso como um divisor de águas, com um ambiente que oferece mais conforto para o animal.

Hoje o nosso plantel tem 135 fêmeas, sendo 59 delas em lactação. O meu pai começou e eu profissionalizei o leite da propriedade. Para ele é muito gratificante ver a linha de produção que temos hoje com a produção diária de 2.200 litros de leite por dia.

Vejo outros produtores que começaram na mesma época. E quem está se destacando na atividade são aqueles que foram buscar informação e que tentaram se profissionalizar e buscar qualidade melhor. Quem só reclamou já parou com a atividade.

Eficiência

O leite é muito desafiador e estamos em constante atualização. Primeiramente, você precisa estar focado nas bezerras porque elas serão o futuro da propriedade. A propriedade é pequena e eu sei que tenho limite nela, mas eu quero olhar para dentro de casa e ser o mais eficiente possível.

Realizamos a contagem de células somáticas (CCS) e hoje somos bonificados seguindo alguns indicadores. Participamos do Programa de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) e fomos um dos pioneiros no projeto Macho Leite de Corte.

Também fizemos um painel para acompanhar os indicadores e o que sempre podemos melhorar ao longo do mês. Quero ter a melhor média e uma qualidade do leite que me remunere de uma forma legal. E, embora eu não consiga atingir um volume grande, quero ser eficiente aqui dentro.

Vejo que nós conseguimos tudo isso graças à Capal que conta com um corpo técnico que nos dá toda assistência necessária. A Cooperativa te dá estabilidade ao longo do ano e você consegue prever novos investimentos e programar-se melhor por conta da comercialização.

Tenho um futuro promissor dentro da propriedade com o apoio que temos. Em paralelo, tenho o apoio e dedicação da minha equipe formada por três funcionários. As coisas não aconteceriam sem eles.

Investimentos

Com os investimentos do barracão, observamos que reduzimos a quantidade de descarte de animais. Tudo o que você precisa fazer, seja na atividade leiteira ou na agricultura precisa investir, comprar equipamentos, do contrário não tem o retorno que esperava.

Buscamos recursos e eu acredito que, no prazo de cinco anos, o investimento será pago pela média que estamos atingindo. Eu sinto que o próximo passo é sermos ainda mais participativos dentro da Capal, creio que falta uma participação mais assertiva por parte dos produtores de São Paulo”, concluiu.

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Persistência nos produtores na visão do técnico

O veterinário, José Maurício Bergamo, técnico especializado em Taquarituba, destaca a persistência dos produtores em ter foco na atividade.

“Quando corremos atrás para a Capal fazer a comercialização do leite, foi um ponto chave porque conseguimos igualar os produtores. A Cooperativa foi fundamental para dar suporte na precificação do leite e os produtores evoluíram de forma muito positiva. Além disso, o nosso modelo de precificação é mais estável e oferece mais garantia ao produtor. E as empresas, tendo necessidade de captar leite, precificam o preço”. 

 


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