Cooperativa tem crescimento em todos os índices e alcança recorde histórico no resultado líquido
Uma nova chapa do Conselho de Administração foi aprovada em Assembleia Geral Ordinária (AGO) no último sábado (15). Na presidência e vice-presidência, permanecem Erik Bosch e Stefano Elgersma; o cargo de diretor secretário foi assumido por Marinus Teunis Hagen Filho.
No Conselho Efetivo, 3 de 4 posições foram renovadas, com Emiliano Carneiro Klüppel Júnior, Richard Verburg e Andre Herman Borg; o conselheiro Ronaldo Zambianco continua na função. A nova chapa tem por conselheiros suplentes Miguel Pulz, Rodrigo Daniel Bolognesi, Geraldo Rafael de Barros; mantém-se no cargo Italo José Salgadinho.
O Conselho Fiscal tem dois novos membros: Paulo Roberto Campos e Floriano Bosch; permanece o conselheiro Herman Gerrit van Arragon. A suplência teve mudanças nos três postos, com Lucio Cunha Drinko, Anderson van den Berg e Elsbeth Cornelia Verburg.
Crescimento
A ampliação no faturamento também foi assunto da AGO. Pelo segundo ano consecutivo, a CAPAL apresentou crescimento no faturamento bruto. Em 2019, em comparação com o ano anterior, a cooperativa teve aumento de 4%, de R$ 1,422 bilhão para R$ 1,474 bilhão. O resultado líquido (sobras) também aumentou 4%, de R$ 53.426 milhões (2018) para R$ 55.473 milhões (2019).
“Neste ano, a CAPAL foi um grande canteiro de obras, preparando as unidades para receber a produção dos associados”, afirmou o Presidente do Conselho de Administração, Erik Bosch, na Mensagem do Presidente no Relatório de Gestão 2019 da cooperativa. Durante a Assembleia Geral, ele reforçou o otimismo que está por trás dos investimentos, que passarão por uma fase de maturação nos próximos anos. “Realizamos um sonho de décadas com as aquisições que fizemos, diversificando nossa atuação e agregando mais valor à produção do nosso cooperado”, disse.
O presidente-executivo da cooperativa, Adilson Fuga, destacou que a CAPAL alcançou o maior lucro líquido da sua história de 60 anos. “O agronegócio brasileiro teve um ano bem favorável, com bons preços de soja, milho e sorgo, tivemos o aquecimento do consumo interno de rações e etanol, e o setor de proteína animal foi beneficiado pelos problemas da China com a peste suína”, resume ele, enfatizando que esses fatores devem permanecer em 2020. “Nossos desafios neste e no próximo ano são desenvolver o negócio de sementes e entrar no varejo de café, o que deve contribuir para melhorar o retorno dos nossos investimentos”, explica o presidente.
Indústrias
O investimento da CAPAL em 2019 foi de R$ 81.028 milhões, aumento de 32% sobre os R$ 61.178 milhões do ano anterior. A cooperativa realizou duas aquisições estratégicas, voltadas à industrialização das matérias-primas cultivadas pelos associados.
Em julho, a CAPAL assumiu o controle das cafeeiras São Carlos e Benetti Coffee, com matriz no município de Pinhalão (PR). As unidades fazem a torrefação de 432 mil quilos de café por ano. Já em dezembro, comprou a Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) da empresa Bocchi, no município de Wenceslau Braz, também no Paraná. O empreendimento tem capacidade de produção de 600 mil sacas (de 40 kg) por ano, nas safras de verão e inverno.
Esses investimentos estão alinhados com o perfil da cooperativa em agroindustrialização e somam ao trabalho de transformação da produção, como já é realizado nas linhas de ração (para suínos, bovinos e aves), suplementos (gado de corte e leiteiro) e ração para cães (à base de carne e vegetais).
Com o selo Unium, pelo sistema de intercooperação com a Frísia e a Castrolanda, a CAPAL também industrializa e comercializa produtos lácteos (marcas Colônia Holandesa, Colaso e Naturalle), de trigo (Herança Holandesa e Precisa) e carne suína (Alegra), com unidades em Ponta Grossa (PR), Castro (PR) e Itapetininga (SP).
Parceria e confiabilidade
O produtor rural Valter Aparecido Pedro, de 59 anos e há sete cooperado, aprovou os resultados apresentados e explicou que a “CAPAL, para nós, é uma excelente parceira”, e por isso, realiza 100% da sua atividade com a cooperativa. Ele, que explora 40 hectares em Carlópolis (PR) e que “nasceu debaixo de um pé de café”, destaca as vantagens que tem tanto na compra de insumos, com preços mais competitivos, quanto na comercialização da sua safra, com melhor remuneração.
Outro a aprovar os resultados “saudáveis” de 2019 foi o engenheiro agrônomo Luan Pot, de 29 anos, que cultiva 200 hectares em Arapoti, onde planta soja e trigo, milho, além da criação de suínos. Oriundo de uma família de agricultores que chegou com os pioneiros, ele é cooperado há mais de oito anos e fez questão de destacar que a confiança na equipe gestora da cooperativa é um dos pontos altos e que foi decisivo para sua associação. “Alcançar bons resultados é nosso melhor agradecimento, a melhor homenagem que podemos prestar aos nossos antepassados que fundaram a cooperativa em 1960 e que se esforçaram muito para chegarmos nesse patamar”, disse.
Como convidados, estiveram presentes na Assembleia Geral Ordinária representantes de entidades como Ocepar e parceiros estratégicos como o BRDE, Sicredi, Alegra, ASCON, Dickel & Maffi Auditoria & Consultoria e Martinelli Advogados. Após o anúncio e a aprovação dos resultados, os cooperados participaram de um almoço. Durante o mês de fevereiro, foram realizadas as pré-assembleias em municípios de atuação da cooperativa, descentralizando a apresentação dos números e alcançando os cooperados que não poderiam estar presentes na AGO. 494 cooperados participaram das pré-assembleias.
(Pg1 Comunicação, com colaboração de Comunicação Capal.)