(Imagem: Divulgação/Abag)
Conversei especialmente com Marcello Brito, presidente da Associação Brasileira de Agronegócio (Abag), que separa o agronegócio em três segmentos. O agroexportador está com excelentes notícias, preços crescentes das principais commodities, associado a um dólar alto. É algo nunca visto.
Em um estudo do Alexandre Mendonça de Barros a relação custo/frete/tonelada de soja está mais barato hoje no Brasil do que nos Estados Unidos. Unbelievable. Incrível. Proteína animal também indo bem. Única preocupação custo de milho e soja na ração.
Outro setor que, ao contrário tinha tudo para crescer este ano, com a queda do preço do petróleo sofrerá muito: o etanol. A Abag entende que a Cide, o imposto, deveria ser utilizado pelo governo neste momento crítico.
E vem então o setor das hortaliças, frutas, flores, pescado, leite, ovos os pequenos e médios produtores, que representam 85% das propriedades brasileiras com menos de 100 hectares. Este pessoal não está conseguindo colocar o que exporta no exterior agora por problemas com a logística e no mercado interno com tendências de queda de preços. Precisarão de apoio.
E Marcello Brito ressalta que se trata de um momento extraordinário para a expansão das cooperativas no país. Para a Abag o setor não parou. E teremos uma retomada fundamental para o Brasil na virada do coronavírus. Marcello Brito nos disse: “o agronegócio sairá mais forte desta crise”.
Agora, atenção, mais do que nunca dependemos de lideranças.
(Fonte: José Luiz Tejon para Jovem Pan.)