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Abr 23 ![]() |
Milho passa dos 90% de área colhida nas unidades da Capal
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A colheita da safra de milho 2022/2023 já está praticamente finalizada nas unidades da Capal e já passou dos 90% de área colhida nesta quinta-feira (20), totalizando mais de 84 mil toneladas. A expectativa é finalizar a colheita com 100 mil toneladas nos próximos dias em uma área de 10.600,00 hectares.
Assim como a soja, a primeira safra do milho também enfrentou alguns desafios, a começar pelo plantio que, por conta do excesso de chuvas, teve uma janela mais justa e acarretou uma colheita em conjunto com a soja, fator que dificultou a operação dos produtores. Outro desafio é de que, mesmo que os produtores estejam satisfeitos com a produção de milho, um fator que tem pesado são os preços que estão deixando a desejar.
De acordo com Roberto Martins, Coordenador Regional de Assistência Técnica Agrícola (DAT) da Capal, os volumes registrados foram maiores que o ano passado onde vários produtores conseguiram uma produtividade acima da média.
“Foi um ano muito bom para a produtividade de milho. Tivemos a ocorrência de algumas pragas e, mesmo assim, as produções foram boas. Destaco ainda o desafio da crescente capacidade operacional dos nossos cooperados para o recebimento das safras futuras”, aponta.
- Logística
Com relação à preocupação logística, Roberto apontou que a Capal conseguiu vencer a demanda de recepção de grãos durante a última safra. “A parte da armazenagem preocupou e com a crescente inovação de máquinas e uma colheita mais concentrada pressionou a agilidade dos processos. Mesmo com esse cenário desafiador, a Capal conseguiu contornar, conduzir e monitorar isso com excelência”, acrescentou.
O Diretor Comercial da Capal, Eliel Magalhães Leandro, complementou ao dizer que a safra do milho segue com uma continuidade tranquila após a colheita da soja. “Isso porque as estruturas da Cooperativa têm uma capacidade boa de secagem e produção. Se olharmos como o mercado trabalhou e o estrangulamento com filas, nós não tivemos tantos problemas. O nosso escoamento aconteceu como um relógio e nós não paramos de receber em nenhum momento”, disse.
- Preços
De acordo com Eliel, mesmo que os produtores estejam satisfeitos com a produção de milho, existe o fator do preço que acabou pesando um pouco. “O mercado acabou fugindo da expectativa que o produtor tinha com preços firmes até o início da safra. Tivemos os impactos da soja e também foi assim com o milho por conta da falta de espaço. Então houve uma sobreoferta de milho no mercado que acabou despencando o preço. O que temos visto todos os dias na tela B3 em baixa e os compradores também aproveitando a oportunidade para pressionar os preços. O mercado ainda está bastante nebuloso tanto para milho quanto para soja”, aponta.
Eliel acrescenta ainda que existe a preocupação do produtor e das cooperativas sobre a falta de espaço no futuro. “Enquanto o mercado estiver conseguindo abastecer-se com esses preços, vai continuar pressionando até porque os preços de proteína animal não estão tão favoráveis assim”, complementou.
- Desafios
O grande desafio do Brasil, segundo o diretor, é a questão logística com um déficit de capacidade. “Os produtos precisam ser escoados. O estrangulamento de espaço do mercado também se dá pelo estoque de passagem que veio do ano passado. Isso acaba pressionando um pouco o preço e o que vai dar o tom no preço do milho é a qualidade de exportação e, aliado a isso, olhando o câmbio e Chicago vemos que o cenário não é tão favorável”.
Os produtores também estão resistentes com relação à venda esperando a possibilidade de melhores preços. “Não somente a Capal, mas outras cooperativas também estão com grandes estoques de trigo e soja e nada no mercado diz que esses preços ganharão força. Se esses preços estiverem cada vez mais em baixa, há uma tendência de os produtores segurarem para apostar em uma melhor venda, mas não podemos assegurar”, finalizou.
- Destaque
O produtor André Pozzo, da Agropecuária Barra Bonita, de Curiúva, é associado da Capal e foi um dos destaques na produção de milho na última safra fechando com 525 sacas por alqueire, o que representa 13 mil quilos por hectare, com uma população de plantas de 75 mil por hectare.
“Foi uma quantidade bem considerável e poucos conseguiram atingir essa produtividade neste ano. Podemos destacar um conjunto de fatores. Alguns pontos foram importantes para esse resultado que, primeiramente, foi a questão climática. A chuva veio na hora certa. Depois podemos destacar as aplicações de herbicidas e inseticidas no manejo da fazenda. A genética do material também foi muito boa, além da aplicação de calcário no ano passado e a adubação”, destacou o engenheiro agrônomo da Capal Curiúva, Felipe Mateus de Almeida.
Segundo o produtor, o trabalho em conjunto com a Capal contribuiu para um ótimo resultado. “Esse foi o melhor ano que eu tive na produção, com toda certeza. Destaque para o trabalho do nosso agrônomo Felipe e também para o gerente da fazenda, Gildo Venâncio, que deu bastante atenção e foi muito cuidadoso com a lavoura. Foi um conjunto de fatores que deu certo”, comemorou.
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