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Mai 23 ![]() |
Cevada deve chegar aos 80% de área plantada na segunda quinzena de maio
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Com uma tolerância maior a geadas, se comparada ao trigo, a cevada tem se tornado cada vez mais uma alternativa de cultura de inverno para os produtores. A produção do grão está concentrada na região Sul, sendo o Paraná o maior produtor de cevada, com cerca de 60% da produção nacional, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral). E, ainda assim, além do Paraná, a produção tem ganhado força nas áreas da Capal em São Paulo.
“Percebemos o aumento da adesão da cevada na rotação das culturas como uma importante opção para o inverno. O maior volume continua no Paraná, mas também percebemos essa movimentação de São Paulo”, explica o engenheiro agrônomo, Roberto Martins, Coordenador Regional de Assistência Técnica Agrícola (DAT) da Capal.
Roberto comenta que testes têm sido realizados junto à Fundação ABC para inserir cultivares mais adaptadas para as diferentes condições edafoclimáticas. “Vamos trabalhar predominantemente com a Irina em São Paulo e no Paraná com a Imperatriz, buscando uma condição de melhor resultado para a cultura da cevada”, disse.
-Plantio: O plantio de cevada começou em abril e o volume de área plantada já alcançou em torno de 70% devendo chegar aos 80% no segundo decêndio de maio, em caso de ocorrência de chuvas. “Hoje a nossa área planejada está em torno de 11,3 mil hectares, sendo a cevada um dos primeiros plantios a ser executado das culturas de inverno. A Capal está crescendo todo ano para buscar os números do projeto da Maltaria Campos Gerais e praticamente dobramos a área em comparação a 2022”, comentou o coordenador.
- Crescimento : Segundo Roberto, com o passar dos anos, a Capal foi apresentando crescimento no plantio da cevada. “Começamos lá no passado com menos de 1 mil hectares e fomos avançando até conseguirmos alcançar mais de 11 mil hectares. O objetivo é chegarmos a mais de 17 mil hectares nas próximas safras para buscarmos o ponto de equilíbrio no projeto da Maltaria Campos Gerais (MCG)”, destacou.
- Expectativa da safra: Para este ano, as previsões climáticas estão favoráveis na questão produtiva da cevada. “Vemos um ano promissor e com potencial para volume e qualidade, mas a questão comercial ainda está incerta devido a oscilação nos preços, pois o mesmo é definido através da Bolsa de Chicago (CBOT) – Trigo e cotação do dólar somada a uma bonificação para a produção do malte da MCG (Maltaria Campos Gerais). Outro ponto é a ocorrência de chuvas no momento da colheita e que definirá a qualidade final do produto, mas infelizmente todo empreendimento à céu aberto está sujeito a riscos que podem impactar nos resultados ”, aponta.
Com relação à colheita da cevada, a expectativa é ultrapassar as 40 mil toneladas. O valor é bastante superior à safra passada, em que foram colhidas 17 mil toneladas.
- Engajamento do produtor: De acordo com o coordenador, a cultura da cevada cada vez mais faz parte dos cultivos agrícolas dos cooperados, principalmente pelo ganho técnico na agricultura. “Percebemos que cada vez mais os cooperados buscam melhorias nos seus resultados através da aplicação de novas estratégias, tecnologias e inovações em suas áreas e a cevada vem se destacando como uma dessas alternativas, trazendo várias vantagens para o setor produtivo. Portanto, é importante que o cooperado conheça essa cultura e entenda os seus ganhos dentro das diferentes realidades e cenários da atividade agrícola”, finaliza.
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